O revestimento de paredes com vidros apresenta vantagens, mas são necessários cuidados especiais.
A preferência recai sobre materiais que preencham a maior parte das seguintes exigências::: Facilidade de limpeza;
:: Facilidade de instalação;
:: Promoção de maior luminosidade e sensação de amplitude dos ambientes;
:: Sustentabilidade do material (que seja reciclável);
:: Promoção de isolamento térmico;
:: Promoção de isolamento acústico;
:: Resistência à abrasão;
:: Resistência a pancadas eventuais;
:: Resistência à formação de bolor ou fungos;
:: Resistência à umidade ou infiltrações;
:: Resistência ao desbotamento pela ação do sol e da chuva;
:: Variedade de cores e estilos;
:: Que sejam antiderrapantes (no caso de pisos)
:: Melhor custo-benefício.
Por atender satisfatoriamente a todas essas exigências, a utilização de vidros aplicados no revestimento de pisos, paredes e móveis aumenta a cada ano.
Existem também diferentes tipos de vidros:
Monolítico: vidro
comum, usado em caixilhos de alumínio.
Temperado: um choque térmico na fabricação o torna cinco
vezes mais resistente que o comum. Se quebrar, produz pedaços pequenos e não
cortantes.
Laminado: sanduíche de duas ou mais placas de vidro, que
leva no miolo uma película de segurança (PVB, EVA ou resina). Se romper, a
película retém os pedacinhos.
Aramado: vem com uma malha de aço no meio da massa. É um
vidro de segurança (a malha de aço retém os cacos), e também tem função de
isolante termoacústico.
Refletivo, ou espelhado: reflete a luz e não absorve tanto
calor.
Vidro Low-E (baixo emissivo): Desenvolvido inicialmente para
ser aplicado em edifícios de países de clima frio, que precisam manter o
interior do edifício aquecido, os vidros low-e (low emissivity glass) são
vidros baixo emissivos que impedem a transferência térmica entre dois
ambientes. Sua eficiência vem de uma fina camada de óxido metálico aplicada em
uma das faces do vidro. Essa película filtra os raios solares – intensificando
o controle da transferência de temperaturas entre ambientes -, sem impedir a
transmissão luminosa.
Serigrafado: colorido, é impregnado de tinta no forno de
têmpera.
Jateado: jatos de areia ou pós abrasivos fazem desenhos
opacos na superfície.
Impresso: apresenta relevos e texturas na superfície, feitos
no processo de fabricação.
Acidado: submetido a solução ácida, torna-se opaco.
Curvo: moldado a quente em formas a partir de 3 mm de espessura,
é feito sob encomenda.
Blindado: as camadas plásticas existentes entre várias
lâminas de vidro amortecem o impacto e oferecem resistência.
Autolimpante: possui uma camada metalizada que tem como
principal componente o óxido de titânio. Os raios ultravioletas ativam as
propriedades autolimpantes do vidro, não deixando a sujeira fixar na superfície
da chapa.
Antirreflexo: passa por um processo que tira o brilho de sua
superfície, tornando-se antirreflexo, sem alterar a sua capacidade de
transmissão de luz.
Vidro Anti-riscos: O produto possui um revestimento especial
aplicado durante o processo de fabricação do vidro que lhe confere resistência
a riscos e arranhões 10 vezes mais que os comuns.
Vidro Antivandalismo: São projetados para frustrar ataques
rápidos-como, por exemplo, o lançamento de um tijolo, sem desprendimento de
pedaços de vidro, enquanto se aguarda sua reposição. Evita-se dessa maneira o
roubo,a deterioração dos objetos pelas intempéries e os fragmentos de vidros
espalhados.
Vidro Colorido: Além da aplicação artesanal de tintas
especiais para vidros e do processo de serigrafia, existem três formas de
produção industrial de vidro colorido: aplicação de aditivos na massa;
deposição de camada refletiva; laminação de película plástica colorida. Os
vidros impressos e float coloridos na massa distinguem-se dos incolores pelo
fato de aditivos minerais serem incorporados em suas
composições,conferindo-lhes de um lado coloração e ,de
outro,proporcionando-lhes o poder de barrar um mínimo de radiação solar.São
produzidos nas cores fumê(cinza), bronze, verde e azul.
Vidro Craquelado: São vidros laminados compostos por uma
lâmina interna de vidro temperado com duas lâminas externas de vidros comuns
(float). No processo de produção do craquelado,o vidro temperado interno é
quebrado e fragmenta-se,ficando aderido à película plástica e preso às lâminas
externas.
Vidro Float (liso ou comum): Matéria prima para a maioria
dos transformados existentes no mercado, como os temperados, laminados,
refletivos e espelhos, os vidros float são assim denominados devido seu
processo de produção. São também chamados de vidro comum. Em 1952, a indústria Pilkington
conseguiu produzir vidro quase tão plano quanto suas placas prensadas e
polidas, a uma espessura econômica e em grandes quantidades, através de um processo
contínuo, que mudou tudo.
Vidro Fusing: Vidro fusing significa o vidro utilizado em
decoração ou em peças utilitárias feitas a partir do sistema de fusão de vidros
ou de cacos moídos que utiliza o mesmo nome. Nas vidraçarias, o sistema fusing
permite o aproveitamento de sobras, transformando-se, em alguns casos, na
atividade principal da empresa. Os produtos que recebem toques artísticos
deixam de ser comparados com similares do mercado e podem proporcionar uma margem
de lucro maior, principalmente se forem direcionados a um público que exige e
valoriza essa personificação.
Vidro Resistente ao fogo: Os vidros resistentes ao fogo sem
malha metálica são vidros laminados compostos por várias lâminas intercaladas
com material químico transparente, que se funde e dilata em caso de incêndio.
Essa reação se ativa quando a temperatura de uma das faces do vidro atinge
120ºC.
Vidro Bisotado: Apresenta um chanfro
em toda a sua borda. Tal trabalho é executado em qualquer tipo de espelho ou
vidro-exceto o temperado-possui espessuras a partir de 3 mm. Seus usos mais
comuns são em tampos de mesa, portas de entrada, divisórias de ambientes e
janelas.
Sistemas de Envidraçamento
O envidraçamento é a instalação de um painel de vidro em uma moldura sulcada, por meio da fixação com pregos de vidraceiro e da vedação do conjunto com um filete chanfrado de massa de vidraceiro ou mastique.
Existem diferentes tipos de envidraçamento disponíveis para nosso uso na arquitetura. O comum, já definido, o duplo, o envidraçamento a seco, em nível, de junta de topo ou há a opção do uso de mainéis de vidro.
Existem diferentes tipos de envidraçamento disponíveis para nosso uso na arquitetura. O comum, já definido, o duplo, o envidraçamento a seco, em nível, de junta de topo ou há a opção do uso de mainéis de vidro.
No envidraçamento duplo, instalam-se duas chapas de vidro paralelas, separadas por uma camada vedada de ar. Isso faz com que se reduzam as transmissões térmica e sonora no ambiente.
O envidraçamento a seco, substitui a fita de envidraçamento ou o vedante líquido, instalando o vidro em um caixilho de janela com uma gaxeta de compressão.
No envidraçamento em nível, as peças de emolduração estão inteiramente colocadas atrás dos painéis, de modo a formarem uma superfície externa nivelada, com um vedante estrutural de silicone.
O envidraçamento de junta de topo é usado na a união de peças em grandes janelas. As folhas de vidro são unidas, também por um vedante estrutural de silicone.
E, por fim, o sistema de mainéis de vidro, que deve ser feito com vidro temperado, suspende por meio de presilhas especiais, unidas por vedante estrutural de silicone ou por chapas metálicas de ligação, suas folhas de vidro.
Fonte: http://portalarquitetonico.com.br/o-vidro-e-sua-aplicacao-na-construcao-civil/
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